Deputados defendem política do PT para o salário mínimo
15/02/2011 - 18:52
O deputado Waldenor Pereira (PT-BA) afirmou, há pouco, durante a comissão geral da Câmara que discute o novo valor do salário mínimo, “que poderia parecer cômico, se não fosse trágico, que aqueles que no passado recente promoveram o maior arrocho salarial da história recente do Brasil se arvorem a se apresentar como defensores dos trabalhadores”. Na opinião do deputado, a política do governo do PT para o salário mínimo deve ser mantida, porque promoveu aumento real de 67% em seu valor, e de 165% em termos nominais.
Já o deputado Cláudio Puty (PT-PA) acusou a oposição de querer “apagar a história das forças hipócritas que vem defender um salário mínimo de R$ 600”. De acordo com ele, trata-se das mesmas correntes que, no passado, lutaram contra o salário mínimo quando foi proposto por Getúlio Vargas.
O parlamentar paraense defendeu a manutenção da regra atual de reajuste (variação do PIB de dois anos anteriores mais inflação do ano anterior). “A criação de uma regra representa inovação institucional muito importante. Neste momento de crise internacional, de contingenciamento de recursos, é necessária cautela para que a manutenção de ganhos se mantenha”, disse.
Também para o deputado João Paulo Lima (PT-PE), um dos fundadores da Central Única dos Trabalhadores (CUT), quando se firma um acordo, deve-se mantê-lo para “estabelecer regras de confiança”. Segundo ele, “o não cumprimento pode comprometer acordos futuros”.
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Reportagem - Maria Neves
Edição - Newton Araújo
