União Geral dos Trabalhadores apoia mínimo de R$ 560
15/02/2011 - 17:04
O secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Francisco Canidé, defendeu há pouco o reajuste do salário mínimo para R$ 560. Segundo ele, as centrais sindicais não querem o fim do acordo com o governo federal que estabelece a política de valorização do salário mínimo até 2023 (variação pelo PIBIndicador que mede a produção total de bens e serviços finais de um país, levando em conta três grupos principais: - agropecuária, formado por agricultura extrativa vegetal e pecuária; - indústria, que engloba áreas extrativa mineral, de transformação, serviços industriais de utilidade pública e construção civil; e - serviços, que incluem comércio, transporte, comunicação, serviços da administração pública e outros. A partir de uma comparação entre a produção de um ano e do anterior, encontra-se a variação anual do PIB. de dois anos antes mais a inflação do ano anterior). No entanto, de acordo com Canidé, o reajuste acima do previsto pelo acordo neste ano é uma “excepcionalidade importante para diminuir o fosso da desigualdade salarial no País, especialmente no Norte e Nordeste, onde o mínimo é a única renda que move a economia local”.
O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Antonio Neto, também apoiou o reajuste acima dos R$ 545 propostos pelo Executivo, além da manutenção do acordo com o governo para os próximos anos. “Se o Brasil tivesse tido a infelicidade de países do primeiro mundo, com grande retração do PIB, viria hoje aqui com proposta de subtração desse índice do valor da inflação para cálculo do reajuste do mínimo? Claro que não, pois o salário mínimo é um dos principais indutores do crescimento econômico e da distribuição de renda”, argumentou.
Francisco Canidé e Antonio Neto participam de comissão geralA sessão plenária da Câmara pode ser transformada em comissão geral para debater assunto relevante, projeto de iniciativa popular ou para ouvir ministro de Estado. A diferença entre os debates ocorridos durante a votação de matérias e a comissão geral é que, nessas ocasiões, além dos deputados, são convidados a falar representantes da sociedade relacionados ao tema debatido. , no plenário da Câmara, sobre o novo valor do salário mínimo. A votação sobre o reajuste (PL 382/11) está prevista para amanhã.
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Reportagem - Carolina Pompeu
Edição - Marcelo Oliveira