Deputado defende política de longo prazo para o salário mínimo
15/02/2011 - 18:19
O deputado Amauri Teixeira (PT-BA) afirmou, há pouco, na comissão geralA sessão plenária da Câmara pode ser transformada em comissão geral para debater assunto relevante, projeto de iniciativa popular ou para ouvir ministro de Estado. A diferença entre os debates ocorridos durante a votação de matérias e a comissão geral é que, nessas ocasiões, além dos deputados, são convidados a falar representantes da sociedade relacionados ao tema debatido. que discute o reajuste para o salário mínimo, que o valor “não é importante”, pois, se de fato o fosse, “não haveria essa salada de números”. Para o deputado, o que importa é a definição de uma “política, uma regra sustentável que propicie ganho de longo prazo”. O governo defende um mínimo de R$ 545 (PL 382/11).
O parlamentar argumentou ainda que o governo do PT possibilitou ganho real de 57,3% ao salário mínimo nos últimos anos. “Houve uma elevação para 326 dólares, enquanto a utopia neoliberal era de 100 dólares”, disse. E acrescentou: “Aqui não dá para fazer um filme porque não tem bandido, só tem artista. Aqueles que sufocaram os trabalhadores, propiciaram desemprego e foram derrotados nas urnas são os que agora mais defendem um mínimo elevado.”
Corte de desperdícios
Já o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) sustenta ser possível, “com corte de desperdícios”, oferecer ganhos reais para os trabalhadores. Ele defende um mínimo de R$ 560. “Tenho certeza que esta Casa vai oferecer a resposta correta ao Brasil, aprovando essa proposta”, sustentou.
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Reportagem - Maria Neves
Edição - Newton Araújo