Mantega defende política salarial para o mínimo
15/02/2011 - 16:13
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu a politica de valorização do salário minimo do governo. “Não foi uma politica isolada, foi uma estratégia geral para elevar os salários e aumentar o emprego”, sublinhou.
Na comissão geralA sessão plenária da Câmara pode ser transformada em comissão geral para debater assunto relevante, projeto de iniciativa popular ou para ouvir ministro de Estado. A diferença entre os debates ocorridos durante a votação de matérias e a comissão geral é que, nessas ocasiões, além dos deputados, são convidados a falar representantes da sociedade relacionados ao tema debatido. que está sendo realizada no plenário Ulysses Guimarães, o ministro apresentou um power-point com gráficos para mostrar que o Governo Lula não apenas aumentou as taxas de crescimento da economia, mas também desenvolveu uma política específica para estimular os setores que mais empregam. “Em função disso, o crescimento se traduziu em forte aumento do emprego.”
Ele destacou que em 2009, em pleno ano de crise, o Brasil gerou 1,7 milhão de empregos, enquanto quase todos os outros demitiam. Mantega destacou que em dezembro de 2010 o desemprego no Brasil caiu a 5,3%. “Quase pleno emprego”, comentou.
"Várias regiões do País hoje sentem falta de mão de obra, o que é um cenário favorável ao trabalhador”, assinalou. O ministro acrescentou que os dissídios de 2010, na grande maioria, resultaram em aumentos reais de salário, a que massa salarial vem crescendo bastante. "No quarto trimestre de 2010, a população ocupada cresceu 3,5%, o rendimento real, 6%, e a massa salarial, 10%. É algo inédito no Brasil, os trabalhadores estão tendo participação cada vez maior na massa de renda”
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Reportagem - Luiz Cláudio Pinheiro
Edição - Regina Céli Assumpção
