Mínimo de R$ 560 é compatível com o orçamento, diz líder do DEM
15/02/2011 - 17:32
O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), autor do requerimento para realização de comissão geralA sessão plenária da Câmara pode ser transformada em comissão geral para debater assunto relevante, projeto de iniciativa popular ou para ouvir ministro de Estado. A diferença entre os debates ocorridos durante a votação de matérias e a comissão geral é que, nessas ocasiões, além dos deputados, são convidados a falar representantes da sociedade relacionados ao tema debatido. sobre o novo valor do salário mínimo, disse há pouco que aumento para R$ 560 - defendido pelo partido - é compatível com o orçamento público: “Cortando despesas inúteis e avaliando com maior realismo as receitas, dá para pagar R$ 15 a mais por mês para o trabalhador brasileiro”.
O parlamentar criticou a alegação do Executivo de que o reajuste para um valor maior que os R$ 545 propostos pelo governo geraria pressão inflacionária e desequilíbrio na economia. “Dessa forma, é o trabalhador que paga pela irresponsabilidade fiscal do Governo Lula. Nos últimos anos, muitas vezes dissemos que o governo estava gastando muito e mal e que desperdiçava dinheiro público para garantir a eleição de Dilma Rousseff. Não é correto agora penalizar o trabalhador em razão disso”, argumentou.
A comissão geral prossegue no plenário da Câmara. A votação sobre o reajuste (PL 382/11) do salário mínimo está prevista para amanhã.
Continue acompanhando esta cobertura.
Reportagem - Carolina Pompeu
Edição - Marcelo Oliveira