Trabalho, Previdência e Assistência

Mantega: valor do mínimo surgiu de acordo entre governo e sindicatos

15/02/2011 - 16:22  

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, lembrou há pouco que as centrais sindicais e o governo federal assinaram, em 2007, um acordo com regras permanentes para valorização do salário mínimo. Conforme o acordo, o salário seria reajustado com base na valorização do PIBIndicador que mede a produção total de bens e serviços finais de um país, levando em conta três grupos principais: - agropecuária, formado por agricultura extrativa vegetal e pecuária; - indústria, que engloba áreas extrativa mineral, de transformação, serviços industriais de utilidade pública e construção civil; e - serviços, que incluem comércio, transporte, comunicação, serviços da administração pública e outros. A partir de uma comparação entre a produção de um ano e do anterior, encontra-se a variação anual do PIB. dois anos antes somada à inflação do ano anterior. “Esse acordo garantiu a valorização do salário mínimo ao longo do tempo. À época, muita gente se opunha à elevação, por dizer que causaria prejuízos às empresas brasileiras e geraria pressões inflacionárias. Isso se mostrou falso, até porque o mercado de consumo cresceu, gerando um efeito multiplicador na economia”, disse.

Guido Mantega também admitiu que os gastos do governo aumentaram nos últimos anos. Segundo ele, porém, a elevação das despesas referem-se à ampliação dos programas de transferência de renda (6,8% a 8,8% do PIB ao longo do Governo Lula) e às políticas de combate ao desemprego e à deteriorização da economia durante a crise mundial.

O ministro da Fazenda participa de comissão geralA sessão plenária da Câmara pode ser transformada em comissão geral para debater assunto relevante, projeto de iniciativa popular ou para ouvir ministro de Estado. A diferença entre os debates ocorridos durante a votação de matérias e a comissão geral é que, nessas ocasiões, além dos deputados, são convidados a falar representantes da sociedade relacionados ao tema debatido. no plenário da Câmara sobre o novo valor do salário mínimo. O governo defende um mínimo de R$ 545 (PL 382/11).

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Reportagem - Carolina Pompeu
Edição - Marcelo Oliveira

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