Força Sindical admite apoiar proposta de R$ 560 para o mínimo
15/02/2011 - 16:55
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), argumentou que o acordo sobre o salário mínimo feito há quatro anos “foi para valorizar e não só para corrigir o salário mínimo”. O deputado assinalou que a Força Sindical recuou da proposta de R$ 580 para apoiar a emenda de R$ 560, “em um gesto para fazer acordo”.
Na opinião do parlamentar, o salário mínimo precisa ter aumento real inclusive quando o crescimento do PIB é zero. Paulo Pereira da Silva disse que, em outubro passado, o presidente Lula e a então candidata Dilma reafirmaram compromisso com o aumento real.
Ele acusou o governo de fazer “cavalo de batalha” pelo salário de R$ 545. “Eu sinto até vergonha de dizer ao trabalhador que estamos brigando só por R$ 15 a mais por mês, ou R$ 0,50 por dia”, disse. “Não dá nem para comprar dois pãezinhos por dia. “Não é possível que um governo que eu fui para rua defender não dê esse aumento”, concluiu.
Paulo Pereira da Silva participa de comissão geralA sessão plenária da Câmara pode ser transformada em comissão geral para debater assunto relevante, projeto de iniciativa popular ou para ouvir ministro de Estado. A diferença entre os debates ocorridos durante a votação de matérias e a comissão geral é que, nessas ocasiões, além dos deputados, são convidados a falar representantes da sociedade relacionados ao tema debatido. no plenário da Câmara sobre o novo valor do salário mínimo. O governo defende um mínimo de R$ 545 (PL 382/11).
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Reportagem - Luiz Cláudio Pinheiro
Edição - Regina Céli Assumpção