Política e Administração Pública

Lei antiterror vai alinhar Brasil à comunidade internacional, diz deputado

Plenário da Câmara debate neste momento proposta que cria lei de combate ao terrorismo

12/08/2015 - 18:55  

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O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) disse que a lei antiterrorismo é necessária para que o Brasil seja plenamente aceito pela comunidade internacional. “O Brasil faz parte do mundo civilizado, desenvolvido, que não quer o terrorismo. É preciso andar pari passu com a ONU [Organização das Nações Unidas], com as organizações internacionais”, disse.

No entanto, o deputado Glauber Braga (PSB-RJ) defende o adiamento da votação do projeto (PL 2016/15) para que se discuta melhor o impacto da lei nos movimentos sociais. “Não podemos achar natural que seja votada neste momento uma iniciativa que vai recrudescer e fazer que movimentos sociais possam ter inibidos os seus propósitos de reivindicação social”, criticou.

Já o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) disse que alguns partidos estão “procurando chifre em cabeça de cavalo”, já que a proposta deixa claro que a lei não será aplicada a ações de movimentos sociais, partidos políticos e entidades sindicais.

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) lembrou que houve dois atentados contra entidades israelitas na Argentina na década de 90, quando se falava que o país vizinho não tinha cultura de terrorismo, argumento usado atualmente no Brasil. “Portanto, o argumento de que não temos história ou inimigos internos não vale hoje em tempos de globalização, em que o Brasil defende assento definitivo no Conselho de Segurança da ONU”, disse.

Jungmann afirmou que a proposta é uma lei de defesa da sociedade.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

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