Política e Administração Pública

Oposição comemora aprovação de proposta para investigar Petrobras

11/03/2014 - 20:44   •   Atualizado em 11/03/2014 - 20:50

Os líderes de oposição comemoraram a aprovação do requerimento de criação de uma comissão externa para investigar denúncias de que uma empresa holandesa teria pago propina a funcionários da Petrobras. Autor do requerimento, o líder do PSDB, deputado Antonio Imbassahy (BA), declarou que se trata de um resgate do papel fiscalizatório do Congresso. "A Casa mostra com clareza que cumpre sua obrigação de fiscalizar e proteger", disse.

Imbassahy afirmou ainda que fica um alerta para a presidente Dilma Rousseff. "A presidente vai ver que não pode tratar o Parlamento como ela trata."

O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), ressaltou que as ações da Petrobras valem cada dia menos e que a empresa está endividada. "Não tem por que não averiguar o que está ocorrendo com a Petrobras. É uma vitória do povo brasileiro", disse Bueno.

Atuação do Congresso
Para o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), se trata de demonstrar a independência do Congresso em relação ao Planalto. "Ela [a presidente] quis subjugar o Parlamento brasileiro e sua base aliada", criticou.

O líder do PR, deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (MG), que apóia o governo, disse que o Congresso sai mais forte depois da aprovação do requerimento. "É a palavra de um poder que quer ser respeitado como tal e vai insistir nas suas prerrogativas", disse.

Líder do PT
O líder do PT, deputado Vicentinho (SP), no entanto, minimizou o impacto da derrota para o governo com a aprovação do requerimento de comissão externa para investigar a Petrobras. A proposta teve o apoio de vários partidos da base, especialmente o PMDB.

Vicentinho lembrou que o PT, como maior partido da Câmara, deverá estar em peso na composição da comissão externa. "Vamos cumprir o que foi aprovado, mas o PT é o maior partido e estará em maior número", disse.

Já o vice-líder Sibá Machado (PT-AC) afirmou que tudo não passa de estratégia eleitoral da oposição, já de olho na eleição de outubro. "A oposição escolheu pontos para sangrar até a eleição. A Petrobras cresce, aumenta investimentos, supera a expectativa de lucro e, ainda assim, a oposição vai dizer que ela não cresce", criticou.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

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