Direitos Humanos

Mulheres com deficiência enfrentam dificuldades para relatar violência, diz deputada

O combate à violência contra as mulheres está sendo debatido neste momento pelo Plenário. Internautas podem participar da discussão por meio do portal e-Democracia.

04/12/2013 - 17:41  

A deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL) destacou há pouco que, se as mulheres em geral já são vítimas preferenciais de violência, para as mulheres com deficiência a situação é muito mais grave. “Imagine o que é uma cidadã surda chegar a uma delegacia porque sofreu violência doméstica e ninguém fala Libras”, destacou.

Rosinha ressaltou também a situação de mulheres cegas, que sofrem agressões e abusos em lugares públicos, como ônibus, “e ninguém ouve nem vê”. E acrescentou: “pensem em uma mulher com deficiência mental que chega à delegacia e ninguém a ouve, porque é a 'doidinha'”.

A parlamentar participa neste momento de comissão geral sobre o combate à violência contra as mulheres. O evento, que ocorre no Plenário Ulysses Guimarães, é promovido pela Secretaria da Mulher da Câmara conjuntamente com a bancada feminina do Congresso e encerra as atividades da campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”.

Participação popular
Participe da discussão enviando perguntas e comentários pelo Disque Câmara (0800 619 619) e pelo portal e-Democracia.

Assista ao debate ao vivo pela TV Câmara.

Reportagem - Maria Neves
Edição - Marcelo Oliveira

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