Fundo complementar pode levar País a colapso, avalia sindicalista
07/12/2011 - 18:13
O diretor de relações externas do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, José Ricardo da Costa Silva, disse há pouco que este não é um bom momento para criação do fundo de previdência complementar para os servidores da União. Isso porque, segundo ele, a mudança acarreta perda de receitas imediatas da União e cerca de 40% dos servidores federais terão condições de se aposentar nos próximos cinco anos. “Isso pode levar a um colapso”, alertou.
Costa Silva afirmou que os funcionários do Banco Central não são, em princípio, contra a criação do fundo. De acordo com o sindicalista, a melhor solução agora seria o aporte de bens da União, não só de contribuições, para o fundo. “Até porque esses bens foram alcançados no passado com a contribuição dos servidores. A transferência é, portanto, justa”, argumentou.
Ele também criticou a previsão de contribuição de 7,5% dos servidores e da União sobre o valor acima do teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). “Nossos cálculos mostram que isso é pouco. Algumas simulações chegam a perdas de 70% nos salários. Queremos poupar mais”, disse.
O sindicalista participa, no Plenário da Câmara, de comissão geral sobre a proposta do governo que estabelece o fundo de previdência complementar para os servidores da União (PL 1992/07).
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Confira o chat sobre a previdência do servidor realizado pela Agência Câmara.
Reportagem - Carolina Pompeu
Edição – Marcelo Oliveira