Ministro da Saúde fala sobre ações para combate à microcefalia

16/12/2015 - 12:34  

O deputado licenciado Marcelo Castro (PMDB-PI), atual ministro da Saúde, disse há pouco, durante a Comissão Geral, que a microcefalia é um dos mais graves problemas de saúde pública da história do País, demandando ações firmes e determinadas dos governos e de toda a sociedade.

“Essa é uma situação completamente nova para a comunidade científica em termos de saúde pública mundial. Prontamente o ministério [da Saúde] uniu esforços de especialistas para conduzir estudos no País. Mas é necessário o esforço de toda a população para reduzir a presença do Aedes Aegypt e para combater o zika vírus”, disse o ministro.

Castro destacou que o novo foco das mensagens divulgadas pelo governo não é mais apenas o combate ao mosquito transmissor da dengue, e sim os efeitos do zika vírus em gestantes. “O mosquito da dengue pode matar e é ainda mais perigoso para gestantes. Proteja-se”, diz a mensagem lida pelo ministro.

Ações
Marcelo Castro comentou ainda todas as ações tomadas pelo governo desde que a Secretaria de Saúde do estado de Pernambuco comunicou pela primeira vez, no dia 22 de outubro, casos de microcefalia naquele estado. Castro ressaltou a ativação do centro de emergência em saúde, na forma de uma coordenação nacional para acompanhar todas as providências, e a decretação de situação de emergência em saúde pública nacional no dia 11 de novembro.

Ao comentar que as ações do governo estão divididas em 3 partes, Castro lembrou ainda que no dia 28 de novembro o ministério confirmou pela primeira vez na história a relação entre o zika vírus e a microcefalia. “Não existia literatura médica no mundo tratando dessa questão. Foi a primeira vez no mundo que isso foi comunicado”, disse o ministro.

Segundo ele, os três eixos de ação envolvem a mobilização e o combate ao mosquito; o atendimento a mães e crianças infectadas pelo zika vírus; e o desenvolvimento de tecnologia, educação e pesquisa.

A Comissão Geral acontece no Plenário Ulysses Guimarães.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Mônica Thaty