Empresas não têm condições de agendar entrega de produtos, diz coordenador

11/05/2011 - 16:01  

O coordenador do Comitê Jurídico da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico de São Paulo, Leonardo Palhares, afirmou há pouco que as empresas de logística responsáveis pelos produtos vendidos por meio do comércio eletrônico não têm hoje condições de agendar data e turno para a entrega desses bens. Segundo ele, a norma implicaria majoramento nos custos, que seria repassado aos consumidores, além de aumento nos prazos para entrega.

Palhares participa de audiência pública da Comissão de Defesa do Consumidor sobre as leis da entrega, que obrigam a definição de data e turno para a entrega de bens adquiridos. Normas desse tipo já estão vigentes nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, além dos municípios do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte. Uma proposta com o mesmo objetivo (PL 6523/09 e apensados) tramita na Câmara. Caso aprovada, ela valerá para todo o País.

De acordo com o coordenador, caso a norma seja implementada, serão necessários de três a quatro vezes mais caminhões nas ruas. “Além do impacto ambiental, a sobrecarga no trânsito seria grande”, disse.

O debate ocorre no plenário 8.

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Reportagem - Carolina Pompeu
Edição – Marcelo Oliveira