13/02/2017
Insegurança policial
Não bastasse a crise financeira, o país enfrenta agora uma das maiores crises na segurança pública. Um problema antigo, mas que ganha contornos mais dramáticos diante da falta de recursos por parte da maioria dos estados. Policiais denunciam as péssimas condições de trabalho: viaturas sucateadas, armamento obsoleto, coletes com prazo de validade vencido, além dos baixos salários (em alguns casos, atrasados há meses).
No Espírito Santo, a situação chegou ao extremo. Familiares de policiais militares (PM's) foram às portas dos quarteis e impediram a saída dos PM's - provocando uma espécie de "greve branca", uma forma de driblar a Constituição, que proíbe a paralisação de serviços prestados por militares. O movimento levou o caos às ruas capixabas. Saques, roubos, assassinatos e todo tipo de violência urbana se multiplicaram do dia para a noite. O governo capixaba precisou pedir ajuda à União, que enviou homens da Força Nacional e do Exército para garantir o mínimo de segurança à população.
Mas, afinal, é possível condenar a atitude desses policiais militares? Você aceitaria ser policial militar sem ter as condições mínimas de trabalho? Por outro lado, é justo deixar a população à mercê da violência? O Participação Popular debate esse tema tão sensível ao dia a dia da população brasileira nesta segunda-feira (13), às 13 horas, ao vivo.
Os convidados desta edição são a soldado da PM/DF Alane Moraes; a professora do curso de Segurança Pública da Universidade Católica de Brasília (UCB) Marcelle Gomes Figueira; e o deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG).
Por telefone a esposa de um policial militar aquartelado em Vitória (ES), Jocilene Moreira, concede entrevista. O epidemiologista da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Guilherme Franco Netto, participa via teleconferência. E a esposa de um policial aposentado do Distrito Federal Aurenir Ferreira Teles concede entrevista direto do link ao vivo na região central de Brasília.
Participe, envie sua pergunta pelo 0800 619 619, WhatsApp (61) 99620-2573, e-mail participacaopopular@camara.leg.br, Twitter @participacaopop, ou pela sala de bate-papo do portal e-Democracia.
Apresentação - Fabricio Rocha