03/07/2014

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Deputados discutem o abate e o consumo de carne de jumento

Filé mignon, picanha, costela... De boi carneiro, porco e, até, de bode.. Mas será esses cortes de carne normalmente saborosos existem também em animais nem sempre usados como alimento? Um promotor público do Rio Grande do Norte fez uma proposta inusitada para acabar com a superpopulação de jumentos: abater os animais e servir a carne em escolas e penitenciárias. Ele chegou a fazer almoços em que a carne foi servida pra provar que ela pode sim ser consumida normalmente. Essa discussão veio parar na Comissão do Meio Ambiente aqui da Câmara.

O jumento foi, durante muito tempo, o meio de transporte e a máquina agrícola do sertanejo. O tempo passou e o animal foi substituído pela moto e pelo trator. O jumento abandonado virou um problema. No ano passado, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu mais de 1000 nas estradas do Rio Grande do Norte. 47 acidentes foram causados por animais soltos na pista. O abate seria uma saída pra superpopulação. Durante a audiência na Câmara, um abaixo assinado contra a ideia foi apresentado. A mobilização que o tema gerou surpreendeu até Graziela Tanaka, a responsável pelo site que reuniu as assinaturas.

O promotor foi convidado para o debate, mas não compareceu. A pressão sobre a proposta do promotor ganhou aliados. Kátia Freire é veterinária no Rio Grande do Norte. Ela reconhece que existe um problema, mas critica a solução.

O deputado Ricardo Izar, do PSD de São Paulo, concorda. Ele é coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais e autor de um projeto que proíbe o abate de cavalos, mulas e jumentos.

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