Câmara Hoje

Por seis votos a um, o TSE decidiu que os partidos são obrigados a preencher 30% das candidaturas com mulheres. Mas os tribunais regionais eleitorais estão tomando decisões que contrariam esse entendimento. Segundo o último levantamento do TSE, já existem 19 ações contestando decisões estaduais. Elas se referem ao Amapá, Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Até agora, o TSE julgou apenas uma dessas ações. Na decisão, os ministros determinaram ao PDT do Pará que obedeça a regra. Com isso, o partido vai ter que tirar a candidatura de dois homens e incluir duas mulheres.
Ou seja: mais uma questão bastante complicada nessas eleições e que deve gerar uma enxurrada de questionamentos na Justiça. Prá discutir esse assunto, nós convidamos o analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, Antonio Augusto Queiroz. E o coordenador da campanha do PSol no Distrito Federal, Alexandre Varela. O repórter Paulo José Cunha tem mais informações.
Um levantamento publicado hoje (23/08) pelo jornal Correio Braziliense mostra que, em um terço dos estados, nenhum partido ou coligação atingiu a cota mínima de 30% de candidatas mulheres. A repórter Ariadne Oliveira porquê isso está acontecendo.
Na reportagem que a gente viu agora há pouco, o deputado Paulo Bornhausen disse que obrigar o cumprimento de uma cota para mulheres acaba gerando um efeito negativo. São as candidatas-laranja, ou seja, pessoas que entram nas eleições só para fazer número. Sobre isso, vamos ouvir Alexandre Varela, do PSol.
E você que precisa tirar a segunda via do título eleitoral, fique atento. O prazo pra fazer isso vence no dia de 23 de setembro. O novo documento pode ser feito em qualquer cartório eleitoral. Basta levar um documento original, com foto, como a carteira de identidade ou de trabalho. Só não pode ser a carteira de motorista ou o passaporte.

Créditos:

- Paulo José Cunha - repórter
- Alexandre Varela - coordenador de campanha do PSOL/DF
- Ariadne Oliveira - repórter
- Antônio Augusto Queiroz - analista político (DIAP)