15/04/2009
Participação Popular debate formas de combater a poluição sonora
A população sempre reclama da poluição dos rios e do ar, mas faz pouco barulho para protestar contra a poluição sonora. Não existe no Brasil uma norma específica com valores absolutos de níveis de ruído prejudiciais. Mas já se sabe que os emissões sonoras a partir de 45 decibéis podem ser nocivas à saúde humana de forma geral, superando os danos ao aparelho auditivo. A partir de 55 dB pode-se considerar uma fonte sonora como incômodo. Se este nível de ruído permanecer por um período de tempo longo, a produção pessoal pode cair e a sensação de mal-estar de quem está submetido a esta fonte sonora pode aumentar significativamente. Emissões sonoras entre 60 a 75 dB produzem estresse físico. As doenças mais comuns causadas pelo estresse do barulho são problemas do coração e úlcera.
O Participação Popular destaca os projetos em tramitação na Câmara que prometem estabelecer critérios para a emissão de sons e ruídos em locais residenciais; mostra a poluição sonora nas grandes cidades e dentro de casa; e debate o que é possível fazer para poupar nossos ouvidos dos ruídos que incomodam.
O deputado gaúcho Paulo Roberto, com sua experiência de apresentador de rádio e televisão, e o deputado catarinense José Carlos Vieira, que já foi secretário de Meio Ambiente e de Planejamento Urbano em Joinville, discutem esse assunto com especialistas, autoridades, gente que gosta de som alto e gente que gosta de silêncio.