15/02/2007
Dep. Arnaldo Madeira (PSDB-SP) e Dep. José Pimentel (PT-CE)
Os economistas e analistas do mercado consideram imprescindível uma reforma do sistema previdenciário brasileiro, sem o que consideram impossível equilibrar as contas do setor público e abrir caminho para a retomada do crescimento econômico em termos sustentáveis. O governo Lula trata o problema com extrema cautela, achando os críticos que deseja evitar o ônus político dos inevitáveis desgastes que uma verdadeira reforma causaria ao governo. Houve um déficit, só em 2006, de R$ 42 bilhões. O próprio governo mudou e metodologia de cálculo sobre receita e despesa, apurando déficit menor. A maior parte do resultado deficitário decorre das despesas com 6 milhões de aposentados rurais, que nunca contribuíram, além da assistência social, ônus que deve ficar à conta do tesouro nacional. Para tratar desse tema recorrente, convidamos os deputados José Pimentel (PT-CE), relator da reforma da previdência, e Arnaldo Madeira, do PSDB paulista.