Fim de participação obrigatória da Petrobras no pré-sal divide opiniões
12/07/2016 - 21:16
O líder do PT, deputado Afonso Florence (BA), criticou o pedido de urgência ao projeto que retira a obrigatoriedade de atuação da Petrobras como operadora única de todos os blocos contratados pelo regime de partilha de produção em áreas do pré-sal (Projeto de Lei 4567/16).
“O governo interino está querendo que o lucro da Petrobras vá para empresas multinacionais e, por fim, acabará com o regime de partilha do pré-sal”, condenou.
A proposta retira a participação obrigatória de 30% da Petrobras em todos os campos de exploração do pré-sal. Além do investimento mínimo, atualmente a Petrobras é operadora exclusiva dos campos de pré-sal.
Relator da proposta, o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) afirmou que a medida vai reacender a economia brasileira com novos investimentos. “Quando essa proposta foi votada na comissão, a Petrobras teve uma valorização de 7%. É uma homenagem ao Brasil e às prefeituras do Rio de Janeiro, que estão em grande dificuldade”, afirmou.
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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli