Participação Popular

O acidente com o césio-137, em Goiânia, está completando 30 anos. Em 13 de setembro de 1987, dois catadores de lixo encontraram em uma clínica abandonada um aparelho de raios X e resolveram desmontá-lo para vender partes do equipamento. Dentro estava o césio-137, uma substância altamente radioativa. A luz azul e brilhante do material chamou a atenção das pessoas e muitas receberam os efeitos nefastos da radiação. Mais de 900 pessoas foram contaminadas. O governo de Goiás fala em 14 mortes, já o Ministério Público, sindicatos e associações indicam pelo menos 66 morreram em decorrência da contaminação.

O país aprendeu a lidar com esses equipamentos? Existe uma fiscalização eficaz? A população afetada é bem assistida? Como devemos agir em casos semelhantes?

Convidados

– Walter Mendes Ferreira, coordenador de Rejeitos da Comissão Nacional de Energia Nuclear;
– Júlio de Oliveira Nascimento, coordenador do Fórum Permamente sobre o Acidente com o Césio-137;                – André Luiz de Souza, presidente do Centro de Assistência aos Radioacidentados;
– Marcos do Amaral, presidente da Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica (SBPR);
– Suely Lina de Moraes, presidente da Associação das Vítimas do Césio-137 (AVCésio);
– João de Barros Magalhães, presidente da Associação dos Contaminados, Irradiados e Expostos ao Césio-137 (Aciec);
– Gilberto Cândido de Lima, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (ACSPMBMGO);
– Deputado João Campos (PRB/GO), relator do projeto de 816/03, que atualiza a pensão das vítimas cadastradas;
– Deputado Rubens Otoni (PT/GO), o primeiro deputado estadual a realizar uma audiência pública da Assembleia Legislativa de Goiás para discutir os efeitos do acidente junto às vítimas.

Perguntas, críticas e sugestões: 0800 619 619, e-mail participacaopopular@camara.leg.br, Twitter @participacaopop e WhatsApp (61) 99620-2573.

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