09/06/2016 19:19 - Cidades
09/06/2016 19:19 - Cidades
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, esteve reunido (nesta quinta-feira) na Câmara com líderes de partidos que apoiam o governo interino de Michel Temer, para mostrar, segundo ele, que "não há orçamento suficiente para todas as obras prometidas pelo governo de Dilma Rousseff". O ministro disse que está avaliando quais obras são realmente prioritárias. E citou como exemplo a construção de cerca de 100 mil moradias do Programa Minha Casa Minha Vida, obra a qual ele vai buscar recursos para dar continuidade. Bruno Araújo disse que a reunião teve o objetivo de dar transparência ao que encontrou no ministério, para que não seja "cobrado de promessas absolutamente desconectadas da realidade".
“Levaria 40 anos para atender as promessas do governo anterior na área de saneamento, levaria mais de 70 anos na área de mobilidade. Então para fazer um quadro claro para os líderes partidários, mostrando que o que houve ao longo dos últimos anos foram falsas promessas assumidas com a sociedade brasileira. Não há o volume de recursos que o governo anterior prometeu a prefeitos e governadores que possam ser cumpridos com esse orçamento.”
O líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence, da Bahia, disse que as afirmações do ministro interino Bruno Araújo são falsas e tentam enganar a população.
“Ele está ignorando que o governo entregou milhões de unidades habitacionais, de obras de água e esgoto e sem previsão orçamentária, sem previsão de receitas. Mas todo mundo sabe que o governo Michel, que é um governo interino, fruto de um golpe, quer retirar os investimentos sociais - direito à casa própria e digna que Dilma e Lula garantiram, à água tratada, de assistência social, creche escola pública e universidade pública.”
O ministro interino das Cidades, Bruno Araújo, logo após tomar posse, disse que houve corte no orçamento de habitação popular, passando de R$ 24 bilhões para R$ 7 bilhões de reais este ano. Mas garantiu que o programa vai ter continuidade.
O Minha Casa Minha Vida já entregou mais de 2 milhões e 600 mil moradias em todo o país. Segundo dados do governo Dilma Rousseff, existiam ainda 1,6 milhão moradias populares em construção além de mais de 4 milhões em processo de contratação.
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