07/04/2015 20:30 - Economia
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Parlamentares e representantes do governo se reuniram nesta terça-feira (7) na Câmara dos Deputados para discutir políticas de combate ao turismo sexual nas Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
Durante a reunião, o coordenador da Proteção à Infância do Ministério do Turismo, Adelino Silva Neto, defendeu uma estratégia que reúna campanhas preventivas às ações repressivas feitas pela Polícia Civil nos locais dos eventos, onde são esperados mais de 350 milhões de turistas.
Adelino Silva ressaltou a importância do Disque 100 na construção de uma rede de combate à exploração sexual.
"Isso nos ajuda para que possamos identificar os pontos em que estão ocorrendo, porque não existe hoje um ponto determinado. Isso muda de um local para o outro, então o que nós estamos querendo é que o turista quando chegue aqui no Brasil saiba que exploração sexual de crianças e adolescentes é crime. Porque turismo sexual não é turismo.”
A iniciativa das comissões de Esporte, de Turismo e de Relações Exteriores é uma forma de aprimorar as políticas públicas contra a exploração de crianças e adolescentes, que é considerada crime hediondo pelas leis brasileiras. A pena varia de 4 a 10 anos de cadeia e não prevê a liberdade mediante o pagamento de fiança.
Para o deputado Hiran Gonçalves (PMN-RR), o debate é útil para aprimorar a estratégia de combate a esse crime nos Jogos Olímpicos.
"Esse aqui é apenas um pontapé inicial, nós precisamos debater mais e estabelecer estratégias realmente eficazes para evitar que o Brasil continue tendo essa imagem muito negativa que infelizmente ainda temos no nível internacional."
A ideia do debate surgiu depois que os parlamentares tomaram conhecimento de dados do Disque 100, que recebeu 11.251 mil denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes durante a Copa do Mundo de 2014.
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