18/03/2015 16:08 - Administração Pública
18/03/2015 16:08 - Administração Pública
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse nesta quarta-feira (18) que serão agregadas propostas de parlamentares ao pacote anticorrupção anunciado pela presidente Dilma Rousseff.
“Tem vários projetos de lei aqui que também serão recuperados. Votaremos propostas que o governo está mandando e também propostas de iniciativa da Casa."
Eduardo Cunha esteve reunido com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Na reunião, Levy anunciou que vai enviar ao Congresso projeto de lei com o mesmo teor da Medida Provisória (MP) 669/15, que aumenta as alíquotas de contribuição das empresas para a Previdência. A MP foi devolvida ao governo federal pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. O ministro não definiu data para o envio e disse que também não está definido quais serão as alíquotas.
"Não definimos exatamente esse contorno, mas ele deve estar atendendo à necessidade de financiamento da Previdência, do setor público, ao mesmo tempo que facilite, responda também a algumas preocupações do setor privado, da mão de obra, etc."
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, elogiou a vinda do ministro Joaquim Levy. Segundo ele, é positiva a presença dele no Congresso, até para defender as propostas de ajuste fiscal que apresentou, que tem causado polêmica na Câmara e que ainda não foram votadas.
“ Ele tem que trazer os pensamentos e as razões por que está tomando cada medida, para que todos os que fazem parte do processo político sejam partícipes da solução. É um ganho positivo a presença dele mais vezes no Congresso, debatendo, procurando segmentos, discutindo, procurando o Senado, procurando a Câmara. Se todos que querem aprovar matérias fizessem desse jeito, facilitaria muito, principalmente se viessem antes das matérias serem oferecidas."
A pedido da imprensa, Cunha comentou também a pesquisa do Instituto Datafolha que mostrou a queda da popularidade da presidente Dilma. Segundo ele, não há surpresas, e a insatisfação já estava presente no Congresso Nacional há muito tempo. Segundo ele, agora é preciso dar tempo para ver a reação do governo e para que o governo recupere a forma de fazer política perante a Casa.
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