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O Conselho de Ética se reúne nesta terça-feira para votar o parecer do deputado Marcos Rogério, do PDT de Rondônia, sobre o processo contra o deputado Luiz Argôlo, do Solidariedade da Bahia. O relator defende a perda do mandato do parlamentar baiano acusado de manter negócios ilícitos com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava-Jato da Polícia Federal. Em seu parecer, Marcos Rogério afirma que Argôlo teve conduta incompatível com o decoro parlamentar.

Tv Câmara

Deputado Marcos Rogério: "conversas entre Youssef e Argôlo eram frequentes e só se encerraram com a prisão do doleiro, em 17 de março deste ano.

Marcos Rogério aponta que as relações de Argôlo com o doleiro envolvem tráfico de influência, a prática de negócios e pagamentos ilícitos. Conforme Marcos Rogério, as conversas entre Youssef e Argôlo eram frequentes e só se encerraram com a prisão do doleiro, em 17 de março deste ano.

Outro item da pauta desta terça-feira é a votação do parecer preliminar do relator, deputado Paulo Freire, do PR paulista, do processo contra o deputado Rodrigo Bethlem, do PMDB do Rio de Janeiro. Bethlem é acusado de desvio de recursos enquanto ocupava a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura do Rio de Janeiro.

O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar, do PSD paulista explica como vai ser a reunião do Conselho desta terça-feira.

"O primeiro passo é a gente votar o parecer do deputado Rogério em desfavor do deputado Luiz Agôlo. Ele deve ser votado. Se for aprovado, ele segue adiante e deve ir para votação em Plenário. E no caso do deputado Rodrigo Betlhem, o deputado Paulo Freire, que é relator do processo, ele já está com o parecer pronto. Aí a gente analisa e vota o parecer dele, mas só depois que votar o do Luiz Argôlo, porque ele está trancando a pauta."

Na semana passada, os deputados Sérgio Brito, do PSD da Bahia, Wladimir Costa, do Solidariedade do Pará e Pastor Eurico, do PSB de Pernambuco solicitaram vista conjunta do processo contra Argôlo, o que impediu a votação do relatório do deputado Marcos Rogério. Wladimir Costa disse também que pretende apresentar um relatório paralelo e diferente do de Marcos Rogério.