Radioagência

O deputado Cândido Vaccarezza, do PT paulista, negou ter recebido recursos do ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Em reportagem publicada pela revista Veja, Vaccarezza foi citado como um dos possíveis beneficiados no esquema de pagamento de propina envolvendo a estatal.

Em nota oficial, Vaccarezza afirmou que uma denúncia dessa gravidade não pode ficar assombrando pessoas sem base acusatória, sem citação de fontes ou provas documentais, sobretudo às vésperas de eleições com interesse em interferir em seu resultado.

Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados

Vaccarezza criticou também o vazamento seletivo dos nomes pela revista

"Eu nunca recebi dinheiro do Sr. Paulo Roberto. Então, se alguém está assombrado, não sou eu. E não acho correto as pessoas divulgarem a três semanas da eleição, fazendo ilações sem provas. Eu fiquei estarrecido de assistir a alguns jornais, de ler em alguns jornais, que tinha 25 deputados, e meu nome aparecer como se eu fosse o centro de um negócio que eu não sou. Acho isso, além de desonesto, desnecessário em processo eleitoral alguém fazer isso. Tem 25 deputados? Quem são os nomes? Apareceu? Quem tem prova que apareceu?"

Cândido Vaccarezza criticou ainda o vazamento seletivo dos nomes pela revista. Segundo o deputado, a revista Veja já havia publicado supostas acusações contra ele, feitas por Meire Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Yousseff, e que posteriormente foram desmentidas por ela mesma, em depoimento na CPI da Petrobras.