01/07/2014 16:26 - Política
01/07/2014 16:26 - Política
Divulgação do balanço parcial do recadastramento de eleitores, pelo Tribunal Superior Eleitoral, mostrou um aumento significativo do número de pessoas com deficiência no Brasil. Em 2010 menos de 150 mil declararam algum tipo de deficiência, em 2014 esse número subiu para mais de 1 milhão de pessoas. Para a deputada Rosinha da Adefal, do PTdoB de Alagoas, o motivo desse crescimento é a violência urbana.
"A violência de uma forma geral, a violência urbana, o tráfico, as drogas, o trânsito, as balas perdidas que atingem as pessoas, principalmente, também essa questão do trânsito além de matar tem deixado muitas pessoas debilitadas e amputadas, enfim. A violência de uma forma geral tem aumentado bastante o número de pessoas com deficiência, sem falar também na falta de prevenção de muitas doenças que levam à deficiência."
Mas para o ministro Marco Aurélio Mello, ex-presidente do TSE, esse aumento se deve a publicidade nos meios de comunicação que alertaram o deficiente para o seu direto ao voto.
"Mediante uma publicidade, nós alertamos aqueles portadores de necessidades especiais para buscarem as seções e declararem a necessidade que tenham e com isso houve o cadastramento de cerca de 1 milhão de eleitores com necessidades especiais, ou seja, nós subimos de 100 mil cadastrados para 1 milhão."
A deputada Rosinha da Adefal, lembra que existe um problema na forma como essa publicidade chega aos eleitores com deficiência.
"As pessoas cegas e surdas tem dificuldades, inclusive, desde o período da campanha. Porque as campanhas publicitárias, tanto impressa como televisada ou de rádio, não tem as tecnologias de acessibilidade áudio descrição para o cego, que descreve a imagem além da conversa que está sendo mostrada na TV. Para os surdos além de ter a legenda escrita tem que ter também a legenda em libras porque há surdos que se comunicam em português e outros surdos que só se comunicação em libras."
De acordo com o balanço do Tribunal Superior Eleitoral,142 milhões de eleitores estão aptos para votar este ano, destes, pelo menos 1 milhão são de deficientes ou com mobilidade reduzida. O voto é obrigatório para maiores de 18 anos e facultativo para analfabetos, pessoas com mais de 70 anos e jovens que têm entre 16 e 17 anos.
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