20/02/2014 17:10 - Comunicação
20/02/2014 17:10 - Comunicação
Em reunião informal, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, conheceu o local de onde devem surgir novas ideias de aplicativos e sistemas digitais para ampliar a transparência do trabalho legislativo: O Laboratório Hacker, espaço aberto para programadores e desenvolvedores de informática que trabalham com software livre.
Pedro Markun, um dos dez ativistas que vão usar o laboratório como base para criações com o objetivo de ampliar a compreensão da sociedade do processo legislativo, elogiou a iniciativa.

"Isso aqui não existe em lugar nenhum do mundo, um laboratório como esse. Nem no Executivo que eu conheça. Para não dizer que não, Xangai (China) começou a pensar um espaço público, mas não conseguiu. A gente está aqui e é a prova cabal que isso acontece."
Henrique Alves deixou um recado no mural do laboratório. Segundo o presidente da Câmara, o parlamento brasileiro começa a mudar a partir da revolução das ideias e da comunicação.
Duas licitações aprovadas na reunião da Mesa Diretora da Casa devem ajudar a impulsionar o Laboratório Hacker, segundo Alves. A primeira é para um monitoramento constante de um instituto de pesquisa de análise. Já a segunda é para avaliar a presença da Câmara nas redes sociais.
Segundo Alves, a Câmara precisa ser cada vez mais transparente.
"Quanto mais dados abertos pudermos oferecer, melhor. Esta Casa não tem o que temer. Ela não tem de ter medo de coisa nenhuma, nem que a imagem seja distorcida, ou equivocada, ou injusta, faz parte do processo democrático."
Henrique Alves propôs aos desenvolvedores fazer em 2014 uma maratona hacker, o segundo Hackathon, com participantes dos diferentes países que virão para o G20 parlamentar em agosto em Brasília. O evento reúne os presidentes dos Poderes Legislativos das 20 maiores economias mundiais, além de Colômbia e Espanha como convidados.
A criação do Laboratório Hacker foi aprovada pelo Plenário da Câmara, no ano passado, para estimular a participação de cidadãos em projetos de transparência e dá continuidade à experiência do Hackathon, a primeira maratona hacker promovida pela Câmara.
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