16/10/2013 15:14 - Consumidor
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O diretor-presidente da Anac, Agência Nacional de Aviação Civil, Marcelo Guaranys, acredita que os preços das passagens aéreas para a Copa do Mundo de 2014 deverão baixar até o início do próximo ano. Um levantamento recente feito pela imprensa mostrou que alguns trechos ofertados para o período chegaram a alcançar até dez vezes os valores cobrados normalmente pelas empresas.
"Ainda é cedo para a gente ver como serão comercializados os voos na época da Copa do Mundo justamente por isso. As empresas ainda vão ofertar os seus voos, ainda vai ter diversas adequações de malhas, que são feitas a partir de janeiro de 2014. Esperamos que esses preços que foram verificados agora não sejam de fato praticados ainda que tenhamos uma grande demanda"
A declaração foi feita durante audiência da Comissão de Viação e Transportes sobre a infraestrutura aeroportuária do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. No encontro, Marcelo Guaranys também descartou a possibilidade de fixação de um teto para os preços das passagens aéreas na Copa.
Após a divulgação de bilhetes entre Rio e São Paulo por até R$ 2.300, ida e volta, o presidente da Embratur, Flávio Dino, chegou a defender a fixação de um limite para as tarifas aéreas. De acordo com o presidente da Anac, no entanto, qualquer medida nesse sentido seria ilegal hoje.
"A lei da Anac estabelece a liberdade tarifária. Nós agimos dentro da determinação legal. Qualquer outro debate deve ser feito e, eventualmente, fazer alguma alteração de legislação. No entanto, nós vemos que a liberdade tarifária gerou um benefício para o País muito grande que foi justamente a queda no preço da passagem. Nos últimos dez anos nós pagamos metado do preço que pagávamos há dez anos atrás"
Outra possibilidade para evitar o aumento exagerado dos preços de bilhetes aéreos é a autorização de novas rotas entre cidades, ou seja, trechos que hoje não existem, como Manaus-Curitiba, por exemplo. Segundo Guaranys, as empresas devem fazer pedidos de novas rotas a partir de janeiro de 2014 e a Anac deverá analisar, em cada caso, se os aeroportos estão preparados para receber os novos voos.
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