Radioagência

A Câmara aprovou proposta que coloca a atividade física como fator determinante da saúde e faz com que o Sistema Único de Saúde seja responsável por gerir ações de vigilância sobre doenças relacionadas à falta de exercícios físicos. Se não houver recurso, o texto segue para sanção presidencial.

A alteração da Lei Orgânica da Saúde (8.080/90) também levanta a possibilidade de haver financiamento para atividade física dentro das políticas públicas de saúde.

A autora, deputada Sueli Vidigal, do PDT capixaba, acredita que a proposta vai garantir recursos para que o direito à atividade física chegue a todos os cidadãos.

“Hoje já existe, por parte do governo federal, as implantações das academias populares. Faltam, por exemplo, atividade física para os jovens, implantação de algumas academias para dar incentivos a esse jovem. Enfim, são grandes ações que vão beneficiar diretamente o cidadão. Apesar de que, é louvável que o governo federal já tenha implantado em vários municípios a questão das academias populares.”

Para o presidente Conselho Federal de Educação Física, Jorge Steinhilber, essa é uma ótima oportunidade para fazer propaganda dos benefícios da atividade física.

“Significa incentivar as pessoas para uma qualidade de vida ativa, ou seja, é fundamental não só a compreensão da importância da educação física, mas como o profissional da educação física foi inserido no contexto da saúde, por resolução do Conselho Nacional de Saúde, de 1997. Significa dizer que hoje a atividade física junto com a nutrição, são as ferramentas mais baratas e mais eficazes para que as pessoas possam adquirir um hábito alimentar saudável e um estilo de vida ativa.”

A expectativa é a de que, se sancionada, a lei fortaleça ações governamentais no combate da obesidade e na adoção de estilos de vida mais saudáveis.