Rádio Câmara

O projeto de lei orçamentária de 2023, encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional ainda em agosto, prevê arrecadação de R$ 5 trilhões, dos quais 45% são receitas primárias, ou seja, arrecadação de impostos, e 55% de receitas financeiras. A repórter Silvia Mugnatto explica que a União fica com R$ 1,8 trilhão do total, enquanto as despesas previstas para o ano que vem estão R$ 63,7 bilhões acima do valor, o que obriga o governo federal a aumentar a dívida pública.

Dentre as despesas, as principais são o pagamento dos benefícios previdenciários e assistenciais, seguido pelo salário do funcionalismo, mesmo estando em seu menor valor desde 1997 pelas demissões e aposentadorias no serviço público. O total de pagamentos obrigatórios soma 93,7% do orçamento público federal, deixando 6,3% para os gastos com a máquina pública e investimentos, mas Silvia Mugnatto lembra que o valor já esteve acima de 20% até 2015.

Em seu comentário, a jornalista também explica as questões e números que envolvem o aumento da dívida pública, as limitações impostas ao orçamento pelo chamado teto de gastos, perspectiva de crescimento da economia para 2023, e o mecanismo das emendas parlamentares.

Apresentação - Marcio Achilles Sardi