Reportagem Especial
Os 50 anos do Programa Nacional de Imunizações - Capítulo 1
27/11/2023 - 18h00
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Os 50 anos do Programa Nacional de Imunizações - Capítulo 1
Capítulo 1
Até a década de 1960, a vacinação da população brasileira contra diversas doenças era pontual, sem uma coordenação única e, muitas vezes, restrita em termos de área de cobertura. O sucesso de uma campanha de combate à varíola mostrou que a união de esforços era uma boa ideia. E em 1973 foi dado o pontapé inicial do PNI, Programa Nacional de Imunizações.
Entrevistas nesta edição: Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde; Nísia Trindade, ministra da Saúde; Mauricio Zuma Medeiros, diretor-geral do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos); Monica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm); a deputada [[Ana Pimentel]]; e o deputado [[Dorinaldo Malafaia]].
Depois do período mais agudo da pandemia do coronavírus, uma das grandes preocupações das autoridades sanitárias é com a queda da cobertura vacinal para várias doenças. Isso é resultado de um fenômeno que está sendo conhecido como “hesitação vacinal”, ou seja, a dúvida de parte da população em se imunizar.
Movimentos antivacinação, que já atuavam antes da pandemia, ganharam força em vários países. A queda na cobertura feita pelos imunizantes trouxe um perigo iminente: a volta de doenças que já estavam erradicadas.
Investimentos podem fazer os laboratórios públicos que produzem vacinas reduzirem a dependência dos outros países, um problema que ficou evidente durante a pandemia do Coronavírus.
A adesão às diversas vacinas e a consequente proteção contra doenças ganham importância especial quando se fala em um público específico: quem passa por um tratamento de câncer.