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Comissão discute importância da neurociência na educação de pessoas com autismo; acompanhe

Estima-se que 2 milhões de pessoas no Brasil tenham o transtorno do espectro autista

25/06/2021 - 14:10  

Ricardo Amanajás/Agência Pará
Criança está sentada de costas escrevendo numa folha. Duas mulheres estçao sentadas à mesa com ela. Todos usam máscara facial
Criança com autismo é atendida por psicóloga em centro de inclusão em Belém (PA)

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados discute nesta sexta-feira (25) a importância da neurociência na educação de pessoas com autismo. "A educação autista envolve desafios singulares", afirma o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), ao sugerir a realização do debate.

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O autismo – cujo nome técnico é Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) – é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno.

O parlamentar lembra que as características do autismo são muito diversas, o que exige profissionais com preparo e metodologia adequados para alcançar bons resultados. "Alguns alunos precisam de mais cuidados, enquanto outros são mais  independentes. Entretanto, todos exigem alguma atenção diferenciada."

Foram convidados para discutir o assunto:
- a chefe do ambulatório de Neuropediatria do Hospital Universitário Gaffré e Guinle da Unirio, Ana Rosa Airão Barboza;
- o fisioterapeuta e PhD em neurociência no Imperial College London, Renato Fernandes de Paulo;
- o fisioterapeuta e professor da Faculdade de Medicina, da Matemática e Computação da UFRJ, José Otávio Pompeu e Silva;
- a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo da OAB Nacional, Marlla Mendes de Sousa;
- a advogada e integrante do Grupo Terapia de Mães Atípicas Larissa Lafaiete de Godoi Mangussi; e
- o pós-doutor em Direito pela Universidade da Califórnia, Igor Luis Pereira e Silva.

A audiência será realizada no plenário 8, a partir das 14 horas, e poderá ser acompanhada pelo portal e-Democracia.

Da Redação - ND

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