Direito e Justiça

Projeto proíbe que cônjuge de ministro do STF advogue em tribunais superiores

Pelo texto, proibição dá-se desde a posse do ministro e vale também para parentes até terceiro grau

14/08/2020 - 17:18  

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Tema: "Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2020. Dep. Filipe Barros (PSL - PR)
Filipe Barros: proposta busca garantir imparcialidade dos magistrados

O Projeto de Lei 3593/20 proíbe a atividade advocatícia, em tribunais superiores, de cônjuges, companheiros ou parentes em linha reta colateral ou por afinidade até o terceiro grau (pais, filhos, netos, irmãos e sobrinhos, entre outros) de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Conforme a proposta, a proibição dá-se a partir da posse do ministro e abrange qualquer tipo de envolvimento, direto ou indireto, em processos judiciais ou administrativos com tramitação nos tribunais superiores.

O texto é do deputado Filipe Barros (PSL-PR) e tramita na Câmara dos Deputados. “Em tempos de ativismo judicial, o projeto busca garantir um princípio constitucional de suma importância para o Estado Democrático de Direito: o de imparcialidade do magistrado no processo judicial”, justifica.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Marcelo Oliveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.


Íntegra da proposta