Saúde

Projeto prevê multa para empresa que não obedecer prioridades na testagem de Covid-19

A multa será de R$ 10 mil a R$ 1 milhão, de acordo com a gravidade e o dano provocado aos profissionais

21/07/2020 - 14:18  

Hélia Scheppa/Governo de Pernambuco
Saúde - doenças - coronavírus Covid-19 pandemia testes diagnósticos prevenção contágio tratamento (centro de testagem em Pernambuco)
Médicos, enfermeiros, policiais e agentes funerários deverão ter prioridade na testagem

O Projeto de Lei 3793/20 fixa penalidades para empresas que não obedecerem às regras de prioridade na testagem de diagnóstico da Covid-19.

Publicada no dia 9 de julho, a  Lei 14.023/20 prevê prioridade aos profissionais considerados essenciais ao controle da doença e à manutenção da ordem pública, como médicos, enfermeiros, policiais e agentes funerários.

“Todavia, o noticiário divulga incessantemente que esses profissionais não estão sendo submetidos a testes, colocando em risco a sua vida e de seus familiares, em total desacordo com a lei aprovada”, afirma o autor da proposta, deputado Vinicius Carvalho (Republicanos-SP). Ele quer dar mais efetividade à norma.

Penalidades
Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, a multa será de R$ 10 mil a R$ 1 milhão, de acordo com a gravidade e o dano provocado aos profissionais. A reincidência na conduta sujeitará a empresa à interdição das atividades até a regularização da situação.

A fiscalização da medida nas empresas e nos órgãos públicos competirá às autoridades fiscalizadoras responsáveis pela segurança e saúde do trabalho, mas qualquer pessoa poderá denunciar ao Ministério Púbico do Trabalho a não observância das regras.

O gestor público titular do órgão será o responsável pelo cumprimento da medida. O descumprimento será considerado infração de medida sanitária preventiva, que tem pena prevista no Código Penal de detenção de um mês a um ano e multa.​

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem - Lara Haje
Edição - Roberto Seabra

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.


Íntegra da proposta