Representantes de órgãos de controle alegam impedimento legal e evitam detalhes
20/06/2017 - 19:50
Representantes de outros órgãos de controle – como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Banco Central, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Receita Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – também participaram da audiência pública conjunta. Todos disseram que as operações estão sendo apuradas, mas alegaram impedimento legal para divulgar detalhes.
Carlos Guilherme de Paula Aguiar, superintendente de Processos Sancionadores da CVM, disse que órgão instaurou dois inquéritos para apurar as suspeitas. Marcos Torres, diretor de Auto-Regulação da B3 (entidade de controle formada pela BM&F Bovespa) admitiu que o órgão detectou movimentações atípicas de ativos no dia 18 de maio, véspera da divulgação das acusações feitas pelos irmãos Batista, mas não quis entrar em detalhes.
“Houve compra de ações no período?”, perguntou Hildo Rocha (PMDB-MA). “É preciso autorização judicial específica para que eu forneça essa informação”, respondeu Torres. “Então vocês vão ter que explicar isso na CPMI, não tem jeito”, respondeu o deputado.
Reportagem - Antonio Vital
Edição - Ralph Machado