Relações exteriores

Grupo parlamentar celebra os 15 anos de paz em Angola

04/04/2017 - 18:00  

Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
Secretário de Comunicação da Câmara, (foto) dep. Márcio Marinho (PRB-BA) participa de evento na Embaixada da Angola em comemoração ao Dia da Paz no país. O deputado é presidente da Frente Parlamentar Brasil-Angola
O deputado Márcio Marinho, presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil/Angola

Angola celebrou nesta terça-feira (4) o aniversário da assinatura do Memorando de Entendimento Complementar ao Protocolo de Lusaka, que há 15 anos marcou o fim da guerra no país. A data foi lembrada pela embaixada angolana em Brasília, em cerimônia que contou com a participação do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil/Angola.

O deputado Márcio Marinho (PRB-BA), presidente do grupo parlamentar, elogiou o processo de paz em Angola. “A paz permitiu que as famílias fossem reconstituídas, que pais pudessem ter seus filhos de volta, que as pessoas pudessem se falar sem empecilhos”, afirmou.

Márcio Marinho lembrou também o impacto da paz na economia daquele país. “Angola se desenvolveu nestes 15 anos. Mas queremos muito mais. O Brasil tem vários acordos de cooperação técnica nas áreas econômica, de educação, de saúde, de agricultura. Esses projetos passam pela Câmara dos Deputados. No grupo parlamentar, esperamos que esses projetos possam se materializar e que Angola possa ter a colaboração do Brasil”, acrescentou o deputado, que também é secretário de Comunicação da Câmara.

Documentário
Durante a solenidade na embaixada, foi exibido um documentário sobre a paz e a reconstrução nacional. O embaixador de Angola no Brasil, Nelson Cosme, destacou que nos últimos 15 anos o país também viu se consolidarem as instituições democráticas.

“Achamos que é um processo que está em curso e já serve de exemplo a muitos países. A paz só foi possível porque os próprios angolanos acreditaram, porque o presidente da República [José Eduardo dos Santos], que chamamos de ‘arquiteto da paz’, acreditou que poderíamos fazer a paz sem vencedores e sem vencidos, baseado no espírito de reconciliação”, disse o embaixador.

Da Redação

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