PSC prioriza reformas trabalhista e previdenciária, além de debate sobre o aborto
22/02/2017 - 16:22
O PSC vê como prioridades para este ano as reformas enviadas pelo Executivo, em especial a trabalhista e a da Previdência. “Vamos trabalhar sério nesses temas e vamos votar as matérias para que possam ser efetivadas o mais rápido possível”, disse o novo líder do partido, deputado Professor Victório Galli (MT).
Outro foco do PSC, segundo Galli, será a comissão que discutirá o aborto a partir de uma proposta (PEC 58/11) do deputado Dr. Jorge Silva (PHS-ES). “Nosso partido está priorizando o debate sobre o aborto. Nós defendemos a família e vamos estar sempre pautando os projetos em defesa da família.”
Comissão especial instalada no final do ano passado vai discutir a PEC e a legalidade do aborto no Brasil
Professor Victório Galli (MT) está em seu terceiro mandato e presidiu a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência em 2016.
Leia abaixo entrevista concedida pelo líder:
Quais são as prioridades do partido em 2017?
Nós vamos trabalhar sempre a pauta do governo. Nós temos prioridades muito importantes agora, que são a reforma trabalhista e a reforma da Previdência. Vamos trabalhar juntos, para que possamos efetivar isso, e dar continuidade aos trabalhos.
Como o senhor avalia a pauta de votações do Executivo?
Nós avaliamos no sentido positivo. Nós entendemos que, de fato, devemos fazer a reforma trabalhista, a reforma da Previdência e fazer isso com muita prudência, dando segurança para quem está no presente e assegurando a aposentadoria para as futuras gerações. Então,vamos votar as matérias para que isso possa ser implementado o mais rápido possível.
E a pauta da Câmara, há algum projeto que deva estar em destaque?
Nosso partido está priorizando a questão que eleva a situação do aborto. Nós defendemos a família e vamos estar sempre pautando os projetos em defesa da família. Nosso partido sempre trabalhou por essa bandeira, então vamos priorizar também esse debate.
O senhor acredita que a reforma política possa avançar, diante da crise atual?
Seria bom, é uma expectativa nossa que a reforma política avance. Precisamos fazer essa reforma com urgência, diminuir o número de partidos. É tanto partido que está confundindo a cabeça do eleitor. Então, se nós trabalharmos e efetivarmos de fato uma reforma política vai ser muito bom para o País.
Confira entrevistas com outros líderes
Reportagem - Tiago Miranda
Edição - Rosalva Nunes