Cidades e transportes

Ronaldo Fonseca lança campanha “pare de dirigir teclando”

08/06/2016 - 20:03  

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Motociclistas, o líder do Pros, deputado Ronaldo Fonseca (DF), lançou nesta quarta-feira (8) na Câmara dos Deputados a campanha “pare de dirigir teclando”. A iniciativa, cuja mensagem é um alerta para a redução de acidentes de trânsito no País, conta com o apoio de clubes de motociclistas do Distrito Federal e de outras entidades representativas.

Ronaldo Fonseca comentou a recente manifestação, realizada por motociclistas, em homenagem ao servidor público Antonio Eduardo da Silva Mendes, de 52 anos, morto no último dia 22 ao ter a moto atingida por um veículo no Setor Sudoeste, em Brasília. Testemunhas afirmam que a motorista do veículo digitava ao celular no momento do acidente.

Dados
“Em 2015, 12 mil pessoas morreram em acidentes envolvendo motocicletas, e houve um aumento de 280% na última década. Acidentes com motos são responsáveis pelo aumento de 115% no número de internações em hospitais públicos. Essas internações custam cerca de 30 milhões por ano para o Sistema Único de Saúde (SUS). Há aproximadamente 23 milhões de motos circulando, o que representa 28% do total de todos os veículos no Brasil”, destacou Fonseca.

O Código de Trânsito Brasileiro prevê que dirigir falando ao telefone celular é uma infração média, passível de multa e de perda de 5 pontos na carteira. A partir de 5 de novembro deste ano, a infração passará a ser gravíssima e a multa terá valor reajustado.

Segundo o governo dos Estados Unidos, o risco de mandar mensagem ao volante é equivalente ao de dirigir depois de tomar quatro cervejas.

Dados obtidos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e consolidados com as informações do Instituto Médico Legal (IML) e da Secretaria de Saúde mostram que o número de mortes envolvendo motocicletas vem aumentando nos últimos anos. Em 2014, por exemplo, 120 motocicletas estiveram envolvidas em acidentes com mortes no Distrito Federal.

Da Redação/JPJ
Com informações da Liderança do Pros

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