Câmara fará sessão solene para homenagear resistência à ditadura militar
25/03/2014 - 17:08 • Atualizado em 25/03/2014 - 18:55
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, decidiu que acolherá o requerimento da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) para a realização de uma sessão solene para discutir o regime militar de 1964. A sessão ocorrerá no dia 1º de abril, às 9h30.
O anúncio foi feito durante a reunião dos líderes partidários, nesta terça-feira (25). O requerimento da deputada pede a realização da sessão para homenagear “civis e militares que resistiram à ditadura”.
Bolsonaro
Além de Erundina, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) havia apresentado um requerimento para a realização da sessão solene. No texto, o deputado afirma que o regime instaurado em 1964 teve amplo apoio social e “que possibilitou, ao longo de vinte anos a consolidação da democracia”.
O presidente da Câmara disse, no entanto, que não poderia acolher um requerimento “para exaltar a ditadura”. Segundo ele, "esta casa não poderia fazer isso de jeito nenhum porque foi perseguida, brutalmente atingida pela revolução, seus membros cassados, essa casa fechada, portanto, estou indeferindo"
Em sua conta no twitter, Alves afirmou: “A Câmara não pode homenagear um regime que fechou três vezes esta Casa e cassou 173 parlamentares”, destacando que sua decisão teve apoio integral dos líderes.
Da Redação - NA
Com informações da assessoria da Presidência da Câmara