Economia

Finanças rejeita dedução do IR de pensão paga espontaneamente

O projeto será arquivado se não houver recurso para que seja analisado pelo Plenário.

01/11/2013 - 12:42  

Arquivo/ Lula Lopes
Pedro Novais
Pedro Novais argumentou que o projeto não estima qual será a perda de receita e nem como era será compensada.

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados rejeitou na quarta-feira (30) proposta que permite deduzir do Imposto de Renda a pensão alimentícia paga espontaneamente, em decorrência de acordo assinado em cartório pelas partes.

Atualmente, a legislação (Lei 9.250/95) autoriza apenas a dedução de pensão paga em razão de decisão judicial. Ou seja, se a pensão for acertada informalmente entre os cônjuges, o valor não pode ser abatido.

A medida está prevista no Projeto de Lei 4960/13, do deputado Major Fábio (Pros-PB), que foi rejeitado por orientação do relator, deputado Pedro Novais (PMDB-MA). Como o parecer da Comissão de Finanças é terminativo, o projeto será arquivado, a menos que haja recurso para que seja analisado pelo Plenário.

Pedro Novais considerou a proposta incompatível e inadequada financeiramente, uma vez que o texto não traz as estimativas das perdas de receita decorrente da dedução, nem as formas de compensá-las. “Além disso, a proposta silencia quanto à fixação do termo final de vigência”, observou ainda o relator.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Natalia Doederlein

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