Política e Administração Pública

Renan quer agenda para que Congresso contribua para desenvolvimento

04/02/2013 - 20:03  

J. Batista
Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa
Renan Calheiros, à esq. de Joaquim Barbosa e Henrique Aduardo Alves, antes da sessão de abertura.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, presidiu, nesta segunda-feira (4), na condição de presidente do Congresso Nacional, a abertura dos trabalhos do Poder Legislativo. Na sessão inaugural, ele afirmou que Câmara e Senado devem continuar a ajudar o governo a criar propostas para o crescimento justo do Brasil. Dizendo que o Congresso é feito de “homens públicos cientes de seu papel”, Renan disse que os parlamentares vão ajudar a “manter o Brasil no trilho do desenvolvimento”.

O senador acrescentou que em breve se reunirá com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para iniciar uma agenda de mudanças quanto às medidas provisórias, vetos presidenciais e execução de emendar parlamentares.

Calheiros relembrou que foi o relator, no Senado, da proposta que instituiu o Bolsa-Família. Segundo ele, o Congresso vem sugerindo e aprovando matérias concretas para melhoria da situação do povo, e para evitar os efeitos da crise internacional.

Para Renan, o conjunto de forças do Congresso, sem a predominância de um único grupo político, mas com um jogo de forças que fortalece a democracia, deve continuar a reger as votações em que “a lógica do quanto pior melhor está sepultada”.

O parlamentar acrescentou que o parlamento deve dar preferencia às reformas, principalmente microeconômicas e tributárias. “Nossas conquistas devem continuar, com mais agilidade diante das crises, [com] economia para os cofres públicos, maior arrecadação, renda e justiça social”, disse.

No discurso, Calheiros lembrou de propostas aprovadas pelo Congresso, além de contribuições na atualização de leis que estavam defasadas. Entre os exemplos citados estão: a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Falências, a regulamentação de micro e pequenas empresas, parcerias público-privadas, e medidas que têm levado à abertura de crédito e desoneração da produção.

Além disso, Renan citou discussões importantes como a reforma do poder Judiciário, a Lei da Ficha limpa, a simplificação da Previdência, com uma nova previdência para funcionários públicos, e o financiamento da educação com o Fundeb.

Reportagem - Marcello Larcher
Edição - Juliano Pires

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