Definidos relatores dos processos contra Bacelar e Medrado
08/08/2012 - 12:50
O deputado Sibá Machado (PT-AC) foi escolhido há pouco relator do parecer preliminar sobre o caso do deputado João Carlos Bacelar (PR-BA) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Já o parecer sobre o deputado licenciado Marcos Medrado (PDT-BA) será relatado pelo deputado Ricardo Izar (PSD-SP). Os relatores foram anunciados em reunião nesta manhã.
Com base em reportagem do jornal O Globo, o Psol acusa os deputados de participar de um esquema de compra e venda de emendas ao Orçamento da União.
Ontem, o presidente do Conselho, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), sorteou os nomes de três deputados para cada parecer preliminar e hoje escolheu, a partir das listas tríplices, um nome para a relatoria de cada processo.
O relator do parecer contra Marcos Medrado poderia ser Ricardo Izar, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) ou Jorge Corte Real (PTB-PE). Já para relatar o parecer contra João Carlos Bacelar a lista tríplice era composta por Gonzaga Patriota (PSB-PE) ou Evandro Milhomen (PCdoB-AP), além de Sibá Machado.
O presidente do Conselho afirmou que escolheu Ricardo Izar porque Onyx Lorenzoni não quis ser relator, argumentarndo que já é integrante da CPMI do Cachoeira, e Jorge Corte Real preferiu não ser o relator.
No caso da relatoria do processo contra João Carlos Bacelar, segundo o presidente, o deputado Gonzaga Patriota afirmou que já renunciou ao Conselho de Ética e Evandro Milhomen preferiu não ser o relator.
Os dois deputados escolhidos como relatores têm até o dia 31 de agosto para apresentar seus pareceres preliminares. O presidente do conselho voltou a dizer que é contra a apresentação de um parecer preliminar. Ele argumentou que, neste caso, o relator apresenta o documento sem ouvir ninguém e só forma juízo com base no que lê. José Carlos Araújo lembrou já ter apresentado projeto prevendo que os acusados sejam ouvidos pelo relator antes de ele proferir seu primeiro parecer.
Questionado se as emendas parlamentares são uma brecha para a corrupção, Araújo afirmou que este instrumento é válido, mas que tem de ser usado da maneira devida.
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Matéria atualizada às 13h18.
Reportagem- Sílvia Mugnatto/ Rádio Câmara
Edição- Mariana Monteiro