Os principais nomes citados nos requerimentos
27/04/2012 - 16:01
Entre os nomes presentes nos requerimentos apresentados à CPMI do Cachoeira estão:
- Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira: principal alvo da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, foi preso em 29 de fevereiro por chefiar um esquema de exploração de jogos ilegais. Também é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.
- Fernando Cavendish: sócio majoritário da Delta Construções, empresa com grande número de obras do governo federal. Muitas, segundo a PF, obtidas com o pagamento de propinas;
- Demóstenes Torres: senador de Goiás pego em escutas telefônicas com Carlinhos Cachoeira e acusado de trabalhar pelos interesses do contraventor no Congresso Nacional;
- Geovani Pereira da Silva: contador de Cachoeira. Está foragido e é procurado pela Polícia Federal;
- Rosalvo Simprini Cruz: outro suposto contador de Cachoeira;
- Idalberto Matias de Araújo, o Dada: sargento da reserva da Aeronáutica, acusado de arapongagem, de alertar sobre operações contra o jogo e de cooptação de policiais;
- Cláudio Abreu: ex-diretor da Delta, foi desligado da empresa por conta da vinculação com Cachoeira. Estava foragido e foi preso pela PF na quarta-feira (25);
- Claudio Monteiro: ex-chefe de gabinete do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Deixou o cargo depois de o Jornal Nacional revelar trechos de gravações feitas pela PF que apontam uma suposta ligação dele com o grupo de Carlinhos Cachoeira;
- Andréia Aprígio de Souza: ex-mulher de Cachoeira e acusada de laranja, escondendo recursos e patrimônio obtidos com os crimes;
- João Carlos Feitosa, o Zunga: ex-subsecretário de Esporte do DF. Escuta da PG revelou Zunga pedindo a um contador do grupo de Cachoeira que deposite dinheiro em sua conta.
- Delta Construções: uma das maiores empreiteiras do Brasil e grande cliente do PAC, acusada de pagamento de propina para contratos de coleta de lixo no DF, de doações ilegais de campanha e de nomeações de políticos.
- Brava Construções e Terraplenagem: considerada pelas investigações uma empresa de fachada, criada exclusivamente para receber dinheiro “sujo” da Delta.
- Alberto e Pantoja: A exemplo da Brava, também seria de fachada. Segundo a PF, ambas têm o mesmo endereço: um prédio numa cidade-satélite de Brasília onde existe uma oficina mecânica.
Da Agência Senado