Mão de obra não qualificada atrapalha faculdades da Amazônia, diz debatedor
02/08/2011 - 15:12
Começou há pouco a audiência pública da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional para discutir a situação das faculdades da Amazônia Legal em relação ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O presidente da Associação Brasileira das Mantenedoras das Faculdades Isoladas Integradas (Abrafi), Jorge de Jesus Bernardes, destacou que a grande defasagem da região na formação de mão de obra, principalmente mestres e doutores, impossibilita o cumprimento das exigências do Ministério da Educação (MEC).
O diretor de avaliação do ensino superior do MEC, Paulo Wollinger, disse que a qualificação é necessária para que o professor ensine com profundidade os conteúdos em sala de aula. Ele lembrou, no entanto, que são recomendáveis mestrado e doutorado, mas também são aceitos nas universidades docentes com curso de pós-graduação.
Ele afirmou ainda que o Sinaes contempla 50 indicadores. "Nunca deixamos de renovar a autorização de uma instituição só por não cumprir um item. Certamente outros requisitos não foram cumpridos", ressaltou.
O debate, que foi solicitado pelo deputado Padre Ton (PT-RO), ocorre no Plenário 15.
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Reportagem – Geórgia Moraes/Rádio Câmara
Edição – Marcelo Oliveira