Saúde

Câmara aprova legalização de comissões intergestoras do SUS

Projeto aprovado também autoriza o Fundo Nacional de Saúde a destinar recursos para o Conselho Nacional de Secretários da Saúde e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.

20/05/2010 - 19:11  

Se seu navegador não puder executar o áudio, <a href='http://www2.camara.gov.br/agencia/audios/128cb427cc1.mp3' _fcksavedurl='http://www2.camara.gov.br/agencia/audios/128cb427cc1.mp3'>obtenha o áudio</a> e salve-o em seu computador.

Jutahy Júnior ressalta a importancia da aprovação dos Conselhos de Saúde. Para ouvir a reportagem completa, clique aqui.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na terça-feira (18), em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário., o Projeto de Lei 5203/09, do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que legaliza as comissões intergestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) - o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Além disso, o projeto autoriza o Fundo Nacional de Saúde (FNS) a destinar recursos aos dois conselhos. O texto segue para o Senado, a não ser que seja apresentado recurso para que seja votado no plenário da Câmara.

O Conass e o Conasems já atuam na prática há mais de 20 anos, como foros de negociação das políticas do SUS. Segundo o autor da proposta, a falta de amparo legal dificulta a formalização de parcerias e o recebimento de recursos públicos.

Foi aprovado o substitutivoEspécie de emenda que altera a proposta em seu conjunto, substancial ou formalmente. Recebe esse nome porque substitui o projeto. O substitutivo é apresentado pelo relator e tem preferência na votação, mas pode ser rejeitado em favor do projeto original. do relator, deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), que retira do projeto dispositivos que atribuem funções a órgãos do Executivo. Para Jutahy, a atribuição extrapola a competência do Legislativo.

Reportagem - Luiz Claudio Pinheiro
Edição – Daniella Cronemberger

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.


Íntegra da proposta

Mais conteúdo sobre