Cidadania

Câmara divulga escolhidos para medalha Mietta Santiago

A entrega será realizada em sessão solene, em março de 2020, coincidindo com as comemorações do Dia Internacional da Mulher.

23/12/2019 - 12:29  

A Câmara dos Deputados divulgou os cinco escolhidos para receber a medalha Mietta Santiago. A condecoração é destinada a pessoas, instituições, campanhas, programas ou movimentos de cunho social por iniciativas relacionadas aos direitos das mulheres. A medalha, com a efígie de Mietta Santiago, e um diploma de menção honrosa são concedidos pela Secretaria da Mulher e pela Presidência da Câmara. A entrega da medalha será realizada em sessão solene da Câmara dos Deputados, no dia 10 de março de 2020 (a confirmar), coincidindo com as comemorações do Dia Internacional da Mulher.

A categorias da premiação são:
- duas medalhas platinas para pessoas, instituição ou entidade, campanha, programa ou movimento de cunho social, civil ou militar, nacional ou estrangeiro;
- uma medalha ouro para mulher com atuação nacionalmente relevante;
- uma medalha prata para mulher com atuação relevante de abrangência estadual;
- uma medalha bronze para mulheres com atuação relevante de abrangência municipal;

Confira os escolhidos de 2019

As indicações são feitas pelos deputados, e os agraciados, definidos pela maioria das integrantes da bancada feminina. Na inscrição, os parlamentares apresentam um relato sintetizado dos trabalhos ou ações desenvolvidas pelo indicado, com dados qualificativos e informações comprobatórias.

Os trabalhos precisam obrigatoriamente ter se destacado em pelo menos uma das seguintes áreas: agricultura, ciência e tecnologia, direitos humanos e cidadania, cultura (cinema, teatro, exposições e eventos culturais), economia, educação, esporte, igualdade racial, juventude, literatura, liderança comunitária, medicina, meio ambiente, mídia e comunicação social (profissionais de jornalismo, relações públicas e publicidade e propaganda), saúde e família, segurança pública e trabalho.

História
Mietta Santiago é o pseudônimo de Maria Ernestina Carneiro Santiago Manso Pereira. Nascida em Varginha (MG), ela questionou, por meio de um mandado de segurança em 1928, a proibição do voto feminino no Brasil, afirmando que isso violava a Constituição então vigente, que não vetava esse voto. Conseguiu assim o direito de votar e o de concorrer ao cargo de deputada federal.