Talentos Brasil

05/05/2007

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Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro - participação de Antônio Carlos Bigonha

Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro são dois dos mais criativos músicos da MPB. O show, ocorrido nos estúdios da TV Câmara, marcou a abertura do projeto Câmara das Artes de 2007. O encontro conta com a participação do pianista Antônio Carlos Bigonha.

Dori Caymmi
Filho de Dorival Caymmi e Stella Maris e irmão de Nana e Danilo Caymmi, suas principais influências foram a música do pai, de João Gilberto, Tom Jobim e o jazz norte-americano de Nat King Cole, Sarah Vaughan e Ella Fitzgerald. Ainda jovem, começou a compor trilhas sonoras para programas de televisão e peças de teatro.
Nos anos 60 foi também produtor, arranjador e diretor musical. Sua atuação como compositor teve destaque nos festivais da época, com músicas defendidas por MPB-4 ("Cantigo"), Nana Caymmi ("Saveiros", com Nelson Motta) e Elis Regina ("O Cantador", com Nelson Motta). Nos anos 70 compôs trilhas para cinema e televisão e, na década de 80, dedicou-se mais ao mercado norte-americano, onde passou a trabalhar como arranjador e compositor, radicado em Los Angeles.
Sua maneira de tocar violão, com afinações pouco convencionais, e suas harmonias criativas o projetaram internacionalmente. Outros de seus sucessos foram "De Onde Vens" (com N. Motta), gravada por Elis e Nara Leão, e "Festa", gravada por Jair Rodrigues, Elis e Sergio Mendes.

Paulo César Pinheiro
Paulo César Pinheiro está associado ao que de melhor a música brasileira produziu na segunda metade do Século XX. É o letrista que mais parcerias assinou em mais de 1.500 músicas, atravessando três gerações de autores, de Pixinguinha a Lenine, passando por Radamés Gnattali, Tom Jobim, Carlos Lyra, Baden Powell, Sivuca, Edu Lobo, Francis Hime, Dori Caymmi, João Nogueira e Raphael Rabello.
Suas composições fizeram (e ainda fazem) sucesso em todo o país ao longo dos 39 anos de profissão nas vozes consagradas de intérpretes como Elizeth Cardoso, Clara Nunes, Elis Regina, Nélson Gonçalves, MPB-4, Paulinho da Viola, Nana Caymmi e Sarah Vaughn. Algumas delas: "Lapinha", "Refém da Solidão" e "Quaquaraquaquá" (com Baden); "Matita Perê" (com Tom Jobim), "Ingênuo" (Pixinguinha), "Viagem" (João de Aquino), "Vento Bravo" (Edu Lobo) e outras.
A comparação inevitável é com Vinícius de Moraes, que, em vida, o considerou seu herdeiro ("o filho que poderia ter e não tive, mas que é como se tivesse"), não apenas pelo volume e ecletismo de suas parcerias, como pela qualidade poética e musicalidade de seus versos.

Antonio Carlos Bigonha
Mineiro de Ubá, Minas Gerais, radicou-se em Brasília há 20 anos. Começou aos sete anos o estudo do piano erudito e, desde cedo, interessou-se pela arte da composição. Cresceu sob a influência da música sacra da Matriz de São Januário, de festividades tradicionais mineiras como a Congada e sob o mito e legado de seu conterrâneo mais ilustre, Ary Barroso. O pianista dialoga com ritmos tradicionais e contemporâneos. Em 2004 lançou seu primeiro CD, "Azulejando", integralmente autoral, com a participação de artistas de renome como Toninho Horta, Marina Machado, Chico Amaral e Juarez Moreira e de grandes músicos de Brasília e de Belo Horizonte, em projeto coordenado pelo destacado compositor e produtor musical mineiro Flávio Henrique.

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No ar desde fevereiro de 2000, Talentos Brasil se tornou um espaço reconhecido para artistas consagrados e novos nomes da música brasileira.

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