Programas da TV Câmara

Vigilantes armados, escolta 24 horas, cerca elétrica, carros e até janela de casa blindados. Essa tem sido a rotina de muitas pessoas no País. Com o aumento da criminalidade o brasileiro tem procurado alternativas para ter uma vida tranquila.
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam que só no Distrito Federal o gasto com segurança chega a R$ 8,5 milhões, se somarmos o orçamento público destinado a segurança e o que é gasto pelos cidadãos, o que corresponde a 5% do PIB do DF. Países desenvolvidos, como Canadá, Japão e Austrália, consomem com segurança apenas 1% do PIB. Nos Estados Unidos o percentual é de 2%.
Os efeitos da insegurança pública têm imediata repercussão no crescimento do setor da segurança privada. De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), o mercado de segurança privada cresce 14% ao ano. Só em 2010, teve um faturamento aproximado de R$ 15 bilhões, e os fabricantes de equipamentos de segurança eletrônica esperam registrar crescimento de 70% até 2012, principalmente, por conta da realização de dois grandes eventos esportivos no País, a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016.
Especialistas criticam o aumento da violência e da inclusão de itens de segurança no orçamento das famílias, além da qualidade dos investimentos por parte do governo, e explicam que em uma situação ideal, sem violência, o dinheiro gasto poderia estar sendo destinado para outras áreas sociais como educação e saúde. Mas como mudar esse quadro? As empresas especializadas em segurança vão continuar crescendo? Falta dinheiro, ou ele é mal aproveitado?
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