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Em 2011, a produção industrial brasileira cresceu apenas 0,3%, enquanto a média da produção industrial mundial cresceu 5,4%, segundo dados do Escritório Holandês de Análise de Política Econômica. Instituições como o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese) afirmam que o país sofre um processo alarmante de desindustrialização.
O governo alega que a recessão nos países ricos e a moeda valorizada foram os principais motivos da estagnação e lançou um pacote de medidas para estimular o setor produtivo do país, no total o pacote terá R$ 60 bilhões entre empréstimos e isenção fiscal. O objetivo é diminuir o custo fiscal sobre o setor. Sobretudo o de contratar trabalhadores com carteira assinada e assim estimular a criação de empregos. Mas o pacote enfrenta críticas do setor produtivo. Para a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), as ações não vão resolver o problema da falta de competitividade das empresas. Empresários e economistas dizem que as medidas são tímidas e não vão elevar as previsões de crescimento da produção industrial e nem do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
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