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A presidente Dilma Rousseff, do PT, foi reeleita para um mandato de quatro anos na Presidência da República. Os números das urnas mostraram um país dividido neste segundo turno. A diferença entre Dilma e Aécio Neves foi de apenas de 3,5 milhões de votos.

Quase 143 milhões de brasileiros foram às urnas nesse domingo (26). Houve 21% de abstenção, o que representou 30 milhões de eleitores que não compareceram ao pleito.

Foram as mais disputadas eleições desde a redemocratização, com forte radicalização no final da corrida; mas a votação transcorreu de forma tranquila, em todo o país.

Em 13 estados e no Distrito Federal, a população também elegeu novos governadores. Segundo o TSE, foram registradas 1.052 ocorrências de crimes eleitorais, e 451 pessoas foram presas, principalmente por fazer boca de urna, propaganda irregular e transporte ilegal de eleitor. E ao contrário do que ocorreu no primeiro turno, não houve problemas com a votação biométrica.

Uma das eleições mais disputados para governador foi a do Acre, onde o resultado final só foi conhecido às 22h30. O Distrito Federal foi a primeira unidade da federação a conhecer o nome do novo governador. Rodrigo Rollemberg, do PSB, foi eleito com 55,56% dos votos. Jofran Frejat, do PR, ficou em segundo com 44,44% da votação.

Veja os resultados nos 26 estados: No Rio Grande do Sul, o candidato José Ivo Sartori, do PMDB, foi eleito com 61,22% dos votos. Tarso Genro, do PT, teve 38,78%. Em Goiás, o atual governador Marconi Perillo, do PSDB, foi reeleito com 57,44%. Iris Rezende, do PMDB, ficou com 42,56% dos votos. No Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão teve 55,87% da votação; enquanto Marcelo Crivella, do PRB, recebeu 44,13%.

Na região Nordeste, os resultados foram os seguintes: Na Paraíba, Ricardo Coutinho, do PSB, foi eleito governador, com 52,60% dos votos. Cássio Cunha Lima, do PSDB, teve 47,40% dos votos. No Rio Grande do Norte, Robson Faria, do PSD, foi eleito com 54,42% dos votos, vencendo o candidato do PMDB, Henrique Alves, que teve 45,58%. No Ceará, Camilo, do PT, foi eleito com 53,3% dos votos, vencendo Eunício Oliveira, do PMDB, que recebeu 46,70%. E seguindo para o Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, do PSDB, foi eleito com 55,34% dos votos. Delcídio, do PT, recebeu 44,66% dos votos. ?

Veja agora os resultados na região Norte. No Amapá, o candidato Waldez, do PDT, foi eleito com 60,58% dos votos; enquanto Camilo Capiberibe, do PSB, recebeu 39,42%. Em Rondônia, Confúcio Moura, do PMDB, venceu com 53,43% dos votos. Expedito Júnior, do PSDB, ficou 46,57%. No Pará, Simão Jatene, do PSDB, foi reeleito com 51,92% dos votos. Helder Barbalho, do PMDB, recebeu 48,08%. Em Roraima, Suely Campos, do PP, foi eleita com 54,85% dos votos. Chico Rodrigues, do PSB, recebeu 45,15%. No Amazonas, José Melo, do PROS, foi reeleito com 55,54% dos votos. Eduardo Braga, do PMDB, recebeu 44,46%. E no Acre, com quase 100% das urnas apuradas, o atual governador Tião Viana, do PT, foi reeleito com 51,2% dos votos. Márcio Bittar, do PSDB, recebeu 48,7% dos votos. ??

Foram eleitos ainda no primeiro turno os governadores Renan Filho (PMDB), de Alagoas; Rui Costa (PT), na Bahia; Paulo Hartung (PMDB), no Espírito Santo; Flávio Dino (PCdoB), no Maranhão; Fernando Pimentel (PT), em Minas Gerais; Pedro Taques (PDT), no Mato Grosso; Paulo Câmara (PSB), em Pernambuco; Wellington Dias (PT), no Piauí; Beto Richa (PSDB), no Paraná; Raimundo Colombo (PSD), em Santa Catarina; Jackson Barreto (PMDB), em Sergipe; Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo; e Marcelo Miranda (PMDB), em Tocantins.??

Com o término do segundo turno, veja como ficou o mapa dos governos estaduais, por partido: O PMDB foi o partido que elegeu mais governadores e vai comandar sete estados. PT e PSDB elegeram, cada um, cinco governadores. Em seguida aparece o PSB, que elegeu três governadores. PDT e PSD conquistaram cada um dois governos estaduais. E finalmente, PCdoB, PP e PROS, elegeram um governador cada.

Chega ao fim uma das eleições mais disputadas do Brasil nos últimos anos. O resultado da corrida presidencial confirmou a divisão que muitos já tinham percebido nas ruas, nas pesquisas eleitorais e nas redes sociais.

Passado o período eleitoral, o plenário retoma os trabalhos nesta terça-feira, a dois meses do fim do ano e do fim dos mandatos dos deputados, com pauta trancada e previsão de temas polêmicos.